segunda-feira, 15 de abril de 2013

O gato e a Maria vão ao Lago


 
       Numa tarde calorenta de abril, a Maria e o pai decidiram ir pintar para junto do Lago, mas não estavam sozinhos: o gato de Maria também tinha entrado no carro, pois, queria ver aquele maravilhoso Lago que ficava a dois quilómetros de sua casa.

       Chegados lá, descarregaram a paleta, a tela, os pincéis, as tintas e muitas mais coisas …

       Enquanto o pai montava o material, Maria foi brincar para umas rochas perto dali.

      Começaram a jogar às escondidas e a menina foi-se esconder.

      Encontrou uma gruta escura como a noite e como sabia que o gato já a procurava, entrou. Andou, andou, até que encontrou uns morcegos e teve tanto medo que tentou fugir, mas não encontrou a saída. Estava perdida!!

      Por sorte, o gato tentou localiza-la e tirou-a lá.

      De repente, Maria lembrou-se do pai e correu até ele.

      Pintaram aquela linda paisagem e depois, quando acabaram, voltaram para casa.

      E foi assim que se passou mais uma aventura de Maria .

                                                                                     Clarisse Gaiola
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Confusão na terra dos contos


 Estava um lindo dia de primavera no Bosque dos Sonhos. No céu, o sol cintilava, no solo havia imensas flores de muitas cores.

Mas havia um sítio onde o sol nunca brilhava e as flores não chegavam a nascer, esse sítio era o castelo da bruxa malvada. A bruxa malvada odiava contos, ninguém sabia porquê. Certo dia, a bruxa abanou o livro dos contos e mal ela sabia que tinha misturado as histórias todas.

Dentro do livro estava tudo uma confusão, pois, o Harry Potter foi parar à história da “ Capuchinho Vermelho”.

A Capuchinho Vermelho estava a dirigir-se para a casa da avó, quando viu o Harry Potter numa clareira.

Ela aproximou-se e perguntou-lhe:

- Como te chamas?

- Eu chamo-me Harry Potter. E tu, como te chamas?

- Eu chamo-me Capuchinho Vermelho. Eu vou a casa da minha avó, queres vir comigo?

- Sim! – respondeu ele com um grande sorriso no rosto.

Então, lá foram eles a caminho da casa da avó.

Quando lá chegaram, entraram e, da cama da avó saltou o lobo mau que correu atrás deles. Mas felizmente, Harry Potter, utilizando os seus poderes de feiticeiro, matou o lobo e abriu o armário para libertar a avó.

No final, os dois jovens contaram à avó o que se passara na terra dos contos. Então, a avó, disse:

- Eu tenho uma solução.

- E o que é? – perguntou o jovem feiticeiro muito entusiasmado.

- Há muitos anos atrás, aconteceu uma situação muito parecida: nós utilizamos uma velha poção mágica que está debaixo da cama.

Então eles deitaram a poção nas páginas do livro e tudo ficou bem.

                                                     Maria R. Cardoso
 
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Uma tarde muito cansativa


 
 
Passaram-se os dias, as semanas e os meses até que Maria completou os oito anos. Nesse dia, a mãe disse-lhe:

- Vais ficar sozinha em casa esta tarde, Maria! Ah, já me esquecia: ficas com o Matias*.

- Mãe, mas porque vou eu ficar com o Matias?

- Olha, porque o teu pai está a trabalhar e eu vou ao banco, às finanças, a casa de uma amiga dar-lhe um medicamento de que se esqueceu, depois vou ao mercado e à peixaria…

- Está bem, já me cansaste só de ouvir!

- Então, até já. Ah, tens o lanche em cima da mesa para comeres às 16.30 da tarde e também um papel para leres.

Mal a mãe saiu, Maria pegou no papel e leu:

- Fazer os deveres da escola;

- Arrumar o quarto;

- Limpar a sala;

- Contar as latas de sardinha que há na despensa;

- Fazer as camas.

Maria foi pedir ajuda a Matias e este aceitou. A meio da tarde estavam ambos adormecidos, com lanche comido. Acordaram com o bater da porta: era a mãe que chegara, mas logo voltaram a adormecer.

 

*Matias é o nome do gato.
 
                                                                        Afonso Teixeira

 

A Aventura de Ruy


 
 

   Já lá vai algum tempo em que os habitantes da Terra eram uns seres fantásticos.

    Nele habitava um anão chamado Ruy, tinha 1353 anos e conhecia as artes mágicas. A sua casa tinha apenas uma cama, um caldeirão para poções, um fogão, duas estantes com os mais variados ingredientes para poções e um balcão onde colocava os ingredientes.

   Ora, certo dia, ia ele preparar uma poção para o Excelentíssimo, Meritíssimo e Grande Senhor do Reino dos Contos quando… quando dá conta que as raízes de mandrágora haviam desaparecido. Entretanto, este ouve um ruído: «Rrrruuuusssss» seguido de um «Catuuumm». Este vai à porta e vê um vulto espectral. O seu instinto de anão disse-lhe que aquele era o ladrão das suas raízes. Voltou para casa e meteu numa sacola de couro várias coisas.

   Andou, andou e andou até que chegou à Grande Montanha do Gelado de Baunilha. Quando começou a subir, reparou que as pegadas se multiplicavam. Por fim, ao chegar ao topo, depara-se com uma gruta gigantesca.

   Entra e vê-se, cara a cara, com um Abominável Homem da Baunilha. Ambos soltam um «Aaaaahhhhhh» de susto. Por fim, o Abominável Homem da Baunilha desvia-se e Ruy apresenta-se:

        - Olá, prazer! Chamo-me Ruy!

       - Olá! – responde o Abominável Homem da Baunilha.

      - Como te chamas? – questionou Ruy.

      - Chamo-me Yeto, esta é a minha mulher Yetina e este é o meu filho Yetucho.

     - Então, foste tu que me roubaste as raízes?

     - Sim.

     - Mas… porquê?

     - Ora, para as comer!

     - Então, multiplico-as e, assim, chegam para mim e para ti.
                                                                                           Afonso Teixeira



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