Foi de
manhã. Da minha casa via-se um incêndio na aldeia da minha avó materna.
Corri para a
minha mãe e alertei-a:
- Mãe! Mãe!
– disse preocupado, - Há um enorme incêndio na aldeia da avó!
A minha mão
dirigiu-se para a janela:
- Mãe, vês o
incêndio? Está ali! – apontei.
- Caramba! É
mesmo grande! Vamos para lá, agora.
Vesti a
minha camisa azul e as calças verdes.
Saímos da
garagem por volta das onze horas.
Ao entrarmos
na aldeia, cruzámo-nos com uma nuvem de fumo negro como o carvão.
Depois de
muitas voltas, encontrámos a casa da avó. Saí do carro e suspire
- Bolas!
Está tanto calor!
Ouvi o povo
a conversar. Os bombeiros corriam de um lado para o outro, mas ainda não tinha
percebido o que se passava. Vi a avó e corri até ela:
- Avó! Que
se passa aqui?
- Ó filho!
Foi um homem que ao fazer a queimada das silvas provocou este incêndio.
- Ufa! Avó,
estava tão preocupado contigo… Mas ainda bem que está tudo... quer dizer, quase
tudo bem! Então, adeus avó!
- Adeus,
beijinhos!
Eduardo Mendes
A imagem veio daqui.
Sem comentários:
Enviar um comentário