segunda-feira, 3 de junho de 2013

O Incêndio

 

            Foi de manhã. Da minha casa via-se um incêndio na aldeia da minha avó materna.

            Corri para a minha mãe e alertei-a:
            - Mãe! Mãe! – disse preocupado, - Há um enorme incêndio na aldeia da avó!
              A minha mão dirigiu-se para a janela:

            - Mãe, vês o incêndio? Está ali! – apontei.
            - Caramba! É mesmo grande! Vamos para lá, agora.
            Vesti a minha camisa azul e as calças verdes.
            Saímos da garagem por volta das onze horas.
            Ao entrarmos na aldeia, cruzámo-nos com uma nuvem de fumo negro como o carvão.
            Depois de muitas voltas, encontrámos a casa da avó. Saí do carro e suspire
            - Bolas! Está tanto calor!
            Ouvi o povo a conversar. Os bombeiros corriam de um lado para o outro, mas ainda não tinha percebido o que se passava. Vi a avó e corri até ela:
            - Avó! Que se passa aqui?
            - Ó filho! Foi um homem que ao fazer a queimada das silvas provocou este incêndio.
            - Ufa! Avó, estava tão preocupado contigo… Mas ainda bem que está tudo... quer dizer, quase tudo bem! Então, adeus avó!
          - Adeus, beijinhos!
                                                             Eduardo Mendes
 A imagem veio daqui.
 
        

Sem comentários:

Enviar um comentário