Numa tarde de sol setembro, estava eu
a brincar com a minha irmã mais nova quando encontrei um pequeno cachorrinho na
minha quinta. Este aparentava ter sido abandonado, pois, estava muito magrinho,
esfomeado, tinha uma pata ferida e uns olhos que me fizeram ter compaixão.
Quando
o vi aproximar-se de mim, baixei-me, fiz-lhe uma festinha na cabeça e chamei de
imediato a minha mãe. Ela ficou muito ansiosa e disse-me para me afastar do cão,
pois, ele podia ter carraças. Eu ignorei-a e fui deitar-lhe comida. O pobre
cachorro comeu-a em três tempos.
O
meu pai, eu e as minhas irmãs tentamos convencer a minha mãe a ficar com o
cãozinho. Depois de tanta insistência e pedidos, ela cedeu.
Mais
tarde, levámo-lo ao veterinário onde lhe ligaram a pata e onde descobrimos que
era uma cadela.
Quando
regressámos casa, fiz uma lista de nomes para a cadelinha. Decidimos chamar-lhe
Hélice, pois, ela gosta muito de dar à cauda e quando o faz parece um
helicóptero.
Hoje,
ela está uma cadela grande e ainda mais bonita do que era antes.
Imagem veio daqui
Sem comentários:
Enviar um comentário